A professora de 31 anos, que estava grávida de 8 meses, e a bebê dela continuam internadas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Jayme dos Santos Neves, na Serra, depois de uma cesárea de emergência na tarde de sábado. A mãe foi vítima de u
Os familiares disseram que a professora está internada na UTI do hospital e passou por cirurgias. O tiro que atingiu a barriga dela perfurou o intestino e outros órgão, por isso, ela não pode se alimentar e nem beber água.
A previsão é de que a professora seja transferida para a enfermaria na terça-feira, segundo o marido.
A bebê, segundo informação de familiares, está na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). A previsão é de que ela fique internada até ganhar peso para ter alta médica.
O pai informou que a professora e a bebê precisam de doação de sangue. Quem quiser ajudar, ele orienta que procure o Hemocentro da Serra e direcione a doação para a esposa e a filha. O tipo sanguíneo das duas é O Negativo.
O marido da vítima acompanha as investigações. A Polícia Civil informou que até o momento nenhum suspeito do crime foi preso. O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher. A Polícia pede ajuda da população e quem tiver informação sobre o caso podem ligar para o Disque-Denúncia 181.
Caso
A cesárea de emergência aconteceu depois da mulher, que estava grávida de 8 meses, ser baleada na barriga por um homem que tinha acabado de assaltar um bar. Ela estava na praia com a avó.
A ex-sogra da grávida conversou com a avó da vítima, que contou como tudo aconteceu. “Ela falou que elas estavam na praia, que ela foi comprar um picolé e na hora que levantou ela escutou um barulho. Quando ela olhou, a barriga estava sangrando. Eles colocaram ela deitada e esperaram o Samu chegar”, disse.
A vítima tinha se mudado para Jacaraípe há pouco menos de um mês e estava entrando no oitavo mês de gestação.
De acordo com testemunhas, um homem armado entrou no bar para assaltar e levou todo o dinheiro que estava separado para pagar as contas do mês. Depois do assalto, ele saiu atirando em direção a praia. Testemunhas disseram que ouviram pelo menos quatro disparos.
“Quando a moça falou ‘é tiro’. Eu entrei debaixo da mesa da sinuca. Nunca vi uma cena como essa”, contou a dona do bar, que não quis ser identificada.
ma bala perdida depois de um assalto a um bar na praia de Jacaraípe.